Gerenciado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o programa espera alcançar mais de 50 localidades brasileiras com cobertura de internet banda larga. Atendendo principalmente órgãos públicos, escolas rurais e unidades básicas de saúde distante dos grandes centros.

SATÉLITE

De acordo com o ministro da pasta, Gilberto Kassab, este investimento só foi possível a partir da aquisição de um equipamento que será o responsável por prover a conexão nas regiões mais remotas do país.

“O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) foi lançado em maio de 2017 e comprovou que nós teremos condições de cobrir a todos os estados brasileiros. O investimento custou aos cofres públicos cerca de R$ 3 bilhões de reais. É resultado de uma parceria do Ministério da Defesa com o Ministério da Ciência e Tecnologia”, explicou o ministro.

ACESSO

Atualmente, cerca de 50% da população brasileira já possui acesso à internet. O equivalente a 166 milhões de pessoas. Entretanto, o serviço não era acessado com qualidade pelas comunidades mais remotas, e o estudo para que o sinal fosse realizado de maneira satisfatória demandava um alto investimento em torres e linhas de transmissão.

Com esta nova política de inclusão digital o governo brasileiro pretende eliminar estas dificuldades e operacionalizar o serviço por pelo menos 18 anos.

O único município do Amapá que assinou o Termo de Adesão no Programa Federal foi Pedra Branca do Amapari. A prefeita Beth Pelaes reconhece que este é um grande passo para o município.

“Vamos receber um recurso federal para disponibilizar internet banda larga. Prefeitos do país inteiro e de localidades distantes que não tiveram contato com a internet, a partir de agora terão direito a este serviço e ter contato com o mundo”, comemorou ela.

A presença da prefeita amapaense na solenidade legitima ainda que o município estará habilitado a integrar o primeiro lote do programa. E poderá ser executado a partir de maio deste ano.